Um fadista...
Um amigo...
Uma voz que nos espanta de tanto talento e emoção... Uma voz que dá cor aos sentidos...
Um "grito" que desperta as nossas vidas...

BRAVO GONÇALO SALGUEIRO!



sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Um presente muito especial...


Este é o meu presente de Natal, para si Gonçalo...
Dentro deste presente está a minha amizade e admiração! Está o desejo de um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegria, saúde, sorrisos, sucessos e muita paz...

E, para todos que visitam este pequeno cantinho do nosso Gonçalo Salgueiro,

Sintam os pequenos momentos. Os abraços, os beijos, os suspiros, os sorrisos, as birras, as pazes… Feliz Natal a todos e uma vida cheia de pequenos momentos!!!

Não se esqueçam que a musica é uma excelente forma de fazer passar uma mensagem, quando queremos recordar, realçar ou demonstrar um sentimento, por isso ouçam muito esta voz com alma...

FELIZ NATAL!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ida ao Politiama...



No dia 9 de Dezembro, um grupo de amigas e fãs do nosso querido Gonçalo Salgueiro foi rumo a Lisboa ver, mais uma vez, o musical Jesus Cristo Superstar... Sem dúvida, o melhor musical de sempre... E, mais uma vez, foram surpreendidas pela qualidade das actuações!
Arrasaram meninas!!! Politiama jamais vos esquecerá...

Estiveram no seu melhor e deram nas vistas, posso até dizer que já têm fãs espalhados por esse país fora! Do palco já só faltava acenarem para este grupo fantástico de admiradoras! Pena foi não ter lá estado o Nosso Jesus Gonçalo Salgueiro! Mas a actuação de David Ventura foi fantástica.
Como fãs do Gonçalo, esperemos que rapidamente regresse ao palco para alegrar as nossas vidas!!!
Desta vez não pude partilhar da boa disposição de pessoas fantásticas como a Candida, a Raquel, a Dina e a Susana...(muitas histórias terão para contar! Uma viagem de regresso num comboio cheio de surpresas!)... mas na próxima ida ao Politiama lá estarei!
Sr. Lá Féria, traga Jesus novamente para o Porto! Agora ele também é um bocadinho nosso!

Ni


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Podes ser Rei...


Alguém disse um dia

Que a neve cai a brilhar,

O sol ficou tão triste

Que me tentou consolar!


Deu-me um sorriso tão belo,

Deu-me alguém lindo a cantar.

Agora a neve não brilha

Mais que uma Superstar!


Saber que podes ser Rei,

Em teu palácio feliz.

E ser eu uma princesa

Que sente tudo o que diz!


És um manto de saudade,

És nascente em teu olhar!

Com tanto talento eu grito

O grito do teu cantar!


NI

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Entrevista à revista Caras (Junho 2007)



Um pouco atrasada, mas é sempre mais uma entrevista com o nosso querido Gonçalo...

“A Carreira ainda é curta mas Gonçalo Salgueiro tem dado cartas como actor em diversos musicais e sobretudo como fadista. Com dois álbuns s solo editados, é considerado uma das melhores vozes do fado. O terceiro disco está na forja, mas para já concentra-se no papel de Jesus Cristo que interpreta no musical de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber agora adoptado por Filipe La Féria.

- Como foi o trabalho de preparação para esta peça?

GS – Intensivo, um verdadeiro tratamento de choque, mas tenho sido muito ajudado. Confesso que estou assustado, porque é um papel emotivo, muito exigente vocalmente e também fisicamente. A primeira vez que o ensaie não parei de soluçar. O teatro ocupa 24 horas na vida de uma pessoa, é extremamente absorvente. O Porto merece u espectáculo em grande como este.

- O encenador Filipe La Féria tem o mau feitio que se diz?

GS – Todos os encenadores cultivam o seu lado de loucura. Ele tem os seus rasgos de génio. É uma pessoa preocupada, calma, com uma paciência extraordinária. É muito bom trabalhar num ambiente de paz e serenidade.

- Os espectáculos teatrais não lhe tiram tempo para investir mais na carreira de cantor?

GS – Preparava-me para gravar outro disco, já está preparadíssimo, mas são opções. Eu gosto de palcos, quanto maior for o espaço mais íntimo o sinto.

Neste caso foi mesmo a opção de voltar a representar. Este trabalho é um desafio e permite-me aliar à música todas as outras artes que também me encantam. Vão ver um bom Jesus português.

- Apesar da carreira recente, o sucesso surgiu logo. Foi fácil chegar até aqui?

GS – As coisas não surgiram com facilidade, foram surgindo. Costumo dizer que sou um bafejado pela sorte, porque estou em casa e de repente telefonam-me. Devo ter um bom anjo-da-guarda que se lembra de mim. As coisas têm vindo ter comigo e têm acontecido numa sucessão de acasos. Um dia fui a uma casa de fados em Alfama e pediram-me para cantar um fado, acabei por cantar três. Depois integrar o elenco do musical Amália foi para mim uma honra. Aprendi muito do que é estar num palco e do trabalho árduo que é cantar todos os dias. Foi o que me lançou em termos artísticos, porque até aí não me levava muito a sério. Depois gravei o primeiro álbum.

- Já se leva a sério?

GS – Levo-me a sério como pessoa. Não tenho ambições de ser conhecido, famoso e rico. Quero ser feliz, ter saúde, paz e amor. Não vejo a vida artística como meio para chegar a lado nenhum, é o meu trabalho. Interessa-me tocar as pessoas, chegar ao coração de alguém, é aquilo de que preciso na arte.

- Associamos o fado e a vida dos fadistas à boémia e a um certo ar de marialva...

GS – Não sou nem quero ser. Nem gosto. Eu canto a Lágrima como a Amália escreveu, porque não tenho medo de cantar no feminino, isso é uma mariquice das virilidades que já não se usam. Um homem que é homem não tem medo de cantar um poema no feminino.


- Tragédia, solidão, tristeza são estados de espírito associados ao fado. È um solitário?

GS – Sou extremamente bem disposto, mas triste. Para mim a palavra “triste” não é negativa, caracteriza pessoas que talvez prestem mais atenção ao mundo e aos outros. A tristeza torna-nos mais sensíveis. Claro que me identifico com esses sentimentos que se referia. A tragédia, o drama, a solidão, o amor ou a ausência dele, a paixão, o amor correspondido ou não, a alegria, a maternidade, a amizade... O fado pode cantar tudo. Nós temos uma forma de expressão musical única no mundo que toca todos, mesmo que não percebam aquilo que estamos a dizer, são sentimentos únicos e universais. Todos sabem o que é a tristeza, o amor, o ódio, a vingança, a saudade.

- Falou das fases amorosas cantadas pelo fado, enamoramento, ausência de amor, paixão. Em qual delas se encontra?

GS – (risos) Estou muito feliz ...

- Ainda hoje cura os desgostos amorosos com o fado?

GS – (risos) Claro! Mas estou muito feliz, não tenho tido desgostos amorosos.”


Revista Caras

Paulo Castro Carvalho