Um fadista...
Um amigo...
Uma voz que nos espanta de tanto talento e emoção... Uma voz que dá cor aos sentidos...
Um "grito" que desperta as nossas vidas...

BRAVO GONÇALO SALGUEIRO!



domingo, 16 de março de 2008

O presente tão esperado...

Este é, sem dúvida, um dos melhores presentes que este blog podia ter: uma entrevista exclusiva com o nosso amigo Gonçalo Salgueiro... uma entrevista nossa, à qual juntamos muita admiração e carinho por este fadista.
Quero, desde já, agradecer ao Gonçalo pela disponibilidade em responder a todas estas questões, à maneira carinhosa como o fez e também à nossa amiga Teresa que tornou possível este "miminho". Este é mais um dos momentos que vai ficar na história deste blog que tem feito as delícias de muita gente...
Bravahhhhhhhhhhhh Gonçalo Salgueiro...

Tendo em consideração a realidade do nosso quotidiano todos sabemos que tudo tem um antes, um durante e um depois.

É baseado neste contexto que lhe pergunto:


Ni - No percurso do "AMÁLIA" até ao JCS, o que fez profissionalmente e que importância teve para a sua carreira?

Gonçalo Salgueiro - Bem …O Amália foi realmente a minha rampa de lançamento… Quando a Alexandra e o Zé Gaspar me abordaram para fazer o papel de Eduardo Ricciardi no musical de Filipe La Féria, tinha começado a cantar fado há cerca de 6 meses em casas de fado, primeiro no clube de fado em Alfama, junto de pessoas como o Carlos zel, o Alcindo de Carvalho ou a Maria da Nazaré, e, depois, no Pateo de Sant’ Ana, com Beatriz da Conceição, Teresa Tarouca, Mafalda Arnauth, entre outros … Isto também para desmistificar o facto de que nunca trabalhei no Sr. Vinho. Foi realmente o primeiro sítio onde cantei aos 15 anos numa festa de aniversário da minha tia Isabel d´Avillez, mas como cliente da casa que sou desde os 3 anos …
Estive um ano no Politeama onde aprendi muito, da vida, do teatro, do palco, enfim, posso dizer que cresci muito no Politeama como homem. Quando saí foi para poder seguir a minha carreira. Comecei a fazer muitos concertos, sobretudo com a ajuda de um dos melhores amigos que tenho, o João Braga, que me levou ao grande público, ao convidar-me para os seus especiais de fado na televisão, e por todo o país a cantar com ele, o que foi para mim uma honra e uma grande aprendizagem, pois é um homem muito especial e de uma cultura e sensibilidade muito grandes!
Gravei o meu primeiro disco a solo, No Tempo das Cerejas, disco de homenagem a Amália Rodrigues. Logo depois num concerto no casino do Estoril fui convidado, por Júlio César para encabeçar o novo espectáculo do Salão Preto e Prata “Egoísta”, junto de duas grandes amigas, Rita guerra e Dora e do meu amigo Nana Sousa Dias, um espectáculo lindo onde estive dois anos. O espectáculo terminou e continuei a cantar e a primeira vez que canto fora de Portugal veio também por convite de Alexandra num concerto em Paris, outra grande amiga e mulher que admiro imenso, como pessoa e, sobretudo, como grande talento, exemplo de garra, de força e de humildade numa voz extraordinária!
Continuo a cantar, gravo o meu segundo disco, Segue a Minha Voz e pouco tempo depois, Zé Gaspar (marido de Alexandra), contacta-me de novo para fazer um papel principal num musical de Filipe Lá Féria, “O Filipe quer que tu faças de Jesus!” e eu pensei no Nazareno do Frei Hermano, mas não! Era o Superstar (risos).
Em suma, entre Amália e Cristo estão os alicerces da minha carreira.


NI - Foi difícil mudar de estilo, do fado para o ópera rock?

GS - Foi bastante! Tive que perder muito da minha forma de cantar, mas não perdi da minha essência, da alma lusa de fado! É provavelmente a partitura mais estranha e difícil para um homem cantar, um desafio muito grande que penso ter superado, papel ao qual pude, pela liberdade criativa que me foi dada, acrescentar muito de mim, um prazer enorme para um estilista de voz poder personalizar um papel destes. As pessoas não queriam ver cópias do que já tinha sido feito e tão bem feito… Tanto que só depois de algum tempo quis ouvir outras versões. Este Jesus é do Gonçalo Salgueiro, é português, é único … Comigo não há imitações, só criação e canto de forma diferente todas as noites, há quem não goste, mas o que me interessa é que o público goste e vibre, é para ele que sou e trabalho e este público, sobretudo no Rivoli e no meu Porto, posso dizer que me adoptou e mimou muito. Sinto-me muito humilde e grato perante tamanha oferta de carinho! Portanto não é fado, nem é ópera rock, sou eu…


Ni - Conte-nos um pouco da sua experiência sobre o personagem que encarnou na perfeição, no JCS? Foi difícil fazer JESUS de NAZARÉ?

GS - Começo por dar um exemplo, no dia em que me tiraram as medidas na cruz vomitei o jantar! E chorei bastante! Esse é o meu Jesus, eu cego, não sou eu em cima do palco… E tenho alguma dificuldade em controlar as minhas emoções, o que para mim é positivo. O público sente que tudo é verdade, daí terem ido pessoas parar ao hospital, crianças tiradas da sala, às vezes tinha que me despir para as crianças verem que era a fingir… Foi novamente uma busca interior pelo meu Jesus e sinto-me honrado ao saber que pude, nesta vida, partilhar a cruz de Cristo, e mais não sei dizer …
Filipe La Féria foi um pai para mim, deu-me uma liberdade enorme na criação do personagem e limou tudo como só ele sabe. Ele fez de mim actor, de modo a que nas 200 representações ganhei um Óscar, ou pelo menos para mim foi como se o tivesse ganho, Ruy de Carvalho abraçou-me e disse duas coisas que jamais esquecerei…
Nunca pensei conseguir fazê-lo, mas La Féria nunca duvidou e é por essa confiança que depositou em mim que lhe serei sempre grato, deu muito à minha vida e à minha carreira, fez com que crescesse de novo como homem e artista ao superar -me!


Ni - Foi positivo o convívio com um tão vasto elenco?

GS - Só posso dizer que encontrei no Porto grandes talentos e grandes amigos, pessoas que estão no meu coração e amo e que, infelizmente, estão no Porto, mas estão sempre comigo e eu sempre com eles, mas isso eles sabem… Em Lisboa um novo elenco onde também já fiz alguns amigos, poucos, mas bons! Infelizmente o espírito de equipa, de um todo, era muito superior no Porto, lá éramos, na maior parte, uma família…Que saudades! De todos …


Ni - E trabalhar com Filipe La Féria?

GS - Esta já é a segunda vez que trabalho com ele, está muito diferente desde o Amália, mais paciente, divertido, mas com o mesmo génio e é sempre gratificante trabalhar com génios, é realmente fantástico e cada indicação que dá eu percebo o efeito que tem em mim e no público. É muito bom e, como disse, tem sido um pai para mim, compreensivo até nas minhas ausências por causa da minha carreira, enfim tudo positivo.

Ni - Tem alguma superstição antes de entrar em palco? Usa algum amuleto?

GS - Rezo muito, concentro-me, tenho as minhas imagens no meu camarim que beijo antes de entrar em palco, a minha Nossa Sra. de Fátima, os meus Cristos e os terços que as pessoas me oferecem. Tenho um amuleto - só sabe o David ventura e a dona Palmira … Mas não posso divulgar (risos) …


Ni - Além de cantar o fado, o que mais gosta de fazer?

GS - Adoro animais e ir a exposições de cães, é algo que adoro, cinema (muito), as compras de discos - dos quais sou ávido coleccionador, de ópera e de fado, etc...Sou uma pessoa pacata e gosto de estar por casa, se possível com os que amo e sempre com a minha cadela (risos) … Ah e adoro jogos de cartas, nomeadamente sueca (risos).


Ni - E o que mais detesta?

GS - A ingratidão, a falta de humildade, a falsidade e... perder, quando jogo à sueca... (risos)


Ni - Qual a sua cor preferida e porquê?

GS - O azul e o dourado, porque me dão paz…


Ni - Apenas numa palavra defina FADO?

GS - Alma


NI - O que sente verdadeiramente na hora em que o canta?

GS - Primeiro um arrepio de respeito pela responsabilidade que é para mim cantar e, depois, tento sempre passar através da minha voz, da melhor forma possível, o sentimento do poeta, entrego-me e deixo as emoções fluírem de mim para quem me escuta. O fado é um recitar cantando, primeiro vem a mensagem e o instrumento para a fazer passar - a voz!
Às vezes, é de tal maneira forte essa entrega e o calor que vem do público que eu próprio me emociono, e quando isso acontece, fico muito feliz porque sei que consegui tocar o coração das pessoas, que se emocionam comigo … E isso é para mim o que mais interessa!


Ni - Quais os projectos para o futuro?

GS - Não faço grandes planos, deixo a vida fluir e cantarei enquanto Deus quiser e o público me quiser ouvir…


NI - Pensa voltar a repetir a experiência na área do teatro/musical?

GS - Se for digno, de qualidade porque não! Adorava fazer revista, é algo que gostava de acrescentar ao meu curriculum!


NI - Qual a importância do público nos seus espectáculos? E dos amigos? E da família?

GS - É fundamental, é para ele que trabalho. Quando canto o público é a minha família, são os meus amigos, tudo! Se no meio estiverem as pessoas que amo melhor ainda, sinto-me mais seguro. Desde que fiz o Jesus Cristo Superstar ganhei também no público grandes amigas que me apoiam e me seguem, a elas o meu grande obrigado, porque me fazem querer continuar e sempre a melhorar. A minha família é a minha rocha que sempre está para mim… e por mim…


Ni - Onde vai buscar toda a inspiração e força com que canta e encanta cada vez que sobe ao palco?

GS - A Deus, aos que admiro, à minha vida!


Ni - Se um dia tivesse a oportunidade de se encontrar com DEUS, o que lhe perguntaria, ou o que lhe diria?

GS - OBRIGADO por me ter dado tanto…

segunda-feira, 10 de março de 2008

Messines, 8 de Março... O Algarve acordou mais feliz...

São Bartolomeu de Messines, a cerca de 17 km de Silves, é uma povoação rica em vestígios do passado, onde se podem encontrar monumentos megalíticos cuja origem vai até 4000 a.C. (menires do Monte de Alfarrobeira, do Cerro da Vilarinha e dos Gregórios). Na vila, é digna de referência a bonita Igreja Matriz (século XVI), com o seu amplo adro, que se destaca dos outros edifícios pelo contraste entre as paredes brancas e a cantaria em grés vermelho escuro. No interior, pode observar o retábulo em talha dourada, o púlpito com escadaria em mármore da região e imagens religiosas dos séculos XVI a XVIII.
Esta terra Algarvia, berço do poeta João de Deus, acordou no dia 8 de Março mais feliz... Ia receber a visita do nosso amigo fadista Gonçalo Salgueiro.
Eu e mais algumas fãs e sobretudo amigas do nosso querido Gonçalo, conseguimos estar presentes neste, diria eu, encontro intimista, com um público bastante simpático e alegre no Auditório da Caixa Agrícola, mesmo no centro de Messines.
Gonçalo cantou alguns dos fados mais bonitos do seu reportório de fados, o difícil deve ter sido escolher, pois todos eles cantados pelo Gonçalo são de uma magia contagiante!!! Dois deles favoritos das gentes do Norte que lá estavam: "Carências de ti" e "A Tendinha". O público acompanhou cantando e batendo palmas... momentos únicos que nos fazem sentir esta voz com alma... mais e mais presente...
Obrigado Gonçalo
Obrigado Jorge
Obrigada Messines
Estes vídeos foram cedidos pelas minhas amigas Raquel e Cristina. Obrigada às duas...


Carências de ti

Cheira bem, cheira a Lisboa


O Grito



A Lagoa, infelizmente, não conseguimos ir, mas a Cristina esteve lá e gravou ainda um vídeo com este tema que é um dos meus preferidos...


domingo, 9 de março de 2008

O momento esperado... Obrigada Gonçalo...

Quero agradecer a todos e todas que, de uma forma ou de outra estiveram presentes nestes dois espectáculos, para quem me acompanhou e para quem ficou em casa, mas estiveram presentes de coração... falo de quem admira muito esta voz com alma e que tudo faz para o ver feliz...
Este blog é para o Gonçalo e para as vocês... não se cansem de cá vir... se vos faço sorrir, acreditem que fico muito feliz... e tenho a certeza que o nosso amigo Gonçalo também...
Dedico-vos o que vão ler e ver a seguir...


Gonçalo Salgueiro em São Bartolomeu de Messines

"O espectáculo começou com a actuação de um projecto excelente denominado Sons do Tejo, o qual já tinha estado no Estoril, é de rever!
Depois entra então o Gonçalo e do silêncio fez o seu “grito”. O burburinho habitual deu lugar a um silêncio colossal que caiu sobre a sala. Tudo ficou boquiaberto perante a voz de um anjo que começou a entoar as primeiras notas.

Logo nas primeiras frases Gonçalo conseguiu arrepiar as pessoas que lá se encontravam e deixou cair por terra qualquer dúvida de se valeria ou não a pena ter saído de casa nessa noite.
A sala, apesar de escura, (como deve ser para se ouvir e cantar o fado) e apesar de o Gonçalo se apresentar todo vestido de preto, a luz que vinha de si, do seu olhar, da sua expressão sentida iluminava todos os presentes …a sua alma enchia a sala e tocava cada um de nós tão docemente como se nos conhecesse a todos e a todos quisesse falar.

"eu já não estava em mim, era a primeira vez que o via e ouvia cantar fado..." (Ni)


Logo na final do primeiro fado, o público ficou rendido com a sua interpretação arrebatadora e sublime dum tema tão forte e como o próprio confessa, o caracteriza - onde quer que vá não pode deixar de o cantar - O grito. Do público veio então a primeira ovação, uma chuva de aplausos e de bravos (bravahhhs) que eram impossíveis de conter, principalmente os da primeira fila onde nos encontrávamos nós.


Meia noite e uma guitarra veio logo a seguir e com ela começaram os pezinhos a mexer e as mãos que não se continham e batiam palmas para acompanhar a voz e as guitarras. Esta alegria foi crescendo ao longo da música e ao longo da noite. Num ambiente muito intimista e familiar, a noite foi-se desenrolando ao som da voz perfeita e divina do nosso fadista, que tem o poder de criar um uma empatia incrível com o público.


As pessoas foram-se libertando com fados como “Penso em ti”, “Fado da defesa”, “Rosa de fogo”, Voz do escuro”, “Que Deus me perdoe”, e “Ai Maria”… todos eles brilhantemente interpretados.


Todos se iam contagiando e não havia fado que no fim não tivesse direito a um mar de palmas, mas houve dois momentos que nos marcaram particularmente nesta noite, que apesar de diferentes foram igualmente mágicos,

"um fazendo-me vir as lágrimas aos olhos e o outro arrancando de mim risos e sorrisos contidos" (Raquel)

"os sorrisos de alegria valiam pelo momento mágico que ali estava a viver..."(Ni)


Um deles foi quando chegou a altura em que do palco Gonçalo faz um agradecimento especial às amigas que se deslocaram especialmente do Porto para o ver e aí dedicou-nos o fado “Carências de ti”.

"Já me havia apaixonado por este fado no casino Estoril" (Raquel)


Bem, 600km, 1200 km, meio mundo por aquele momento… nunca pensámos algum dia vivê-lo. Morremos uma, duas e três vezes, mas tínhamos que voltar para não perder nada... A Dina e a Susana ainda tiveram paciência para nos aturar durante a viagem com discos pedidos: os fadinhos do Gonçalo... (risos). Um grande obrigado às duas. Foram fantásticas!

Até ao fim daquele fado parecia que o coração não batia…olhávamos cada pormenor, cada gesto, cada movimento…queríamos absorver tudo. Cada palavra que saía da sua boca era saboreada e guardada bem juntinho ao coração. Um poema lindíssimo de Maria Lourdes de Carvalho e para nós muito querido, mas que na voz sublime e sentida do Gonçalo ganhou vida própria e correu pela sala, ecoando em todos os seus cantos e recantos, voltando para nós como beijos doces. Nada naquele momento se poderia igualar ao brilho dos nossos olhos...


Foi enternecedora a forma como o cantou e, ainda por cima, ficou registado não só na nossa memória e coração, mas também em vídeo. Obrigada Gonçalo!


Depois veio outro momento de eleição. Uma interpretação arrojada d’ “Tendinha”, que na voz e expressão corporal do Gonçalo torna-se um momento único e inigualável. Ele vai buscar dentro de si uma energia, uma garra e uma boa disposição que faz sorrir o público. Ele cantava, mexia-se sorria e divertia-se, divertia-se muito! Contagiou todos os presentes e tornou-se impossível ficar quieto e calado com tanta entrega. Adorámos…ainda temos esta imagem na nossa cabeça…


Finalizou a sua actuação a cantar o “Cheira bem cheira a lisboa” no meio do público. Era ver quem mais cantava e quem mais desafinava (risos)… Mais uma vez ninguém conseguiu ficar indiferente e respondiam à energia que o Gonçalo emanava do palco.


No entanto, o público não o deixou ficar por ali, não o deixou ir embora sem antes cantar mais um fadinho. Só se ouvia “acabou, já?”, “ohhhh”, “só mais uma”… Aí brindou-nos com o “Canto o fado” novamente acompanhado pelo público.


No fim, Gonçalo não podia ter sido mais carinhoso, humilde e generoso, algo a que nos sempre habituou. Tirou fotos, deu beijos e abraços e teve paciência para as nossas maluqueiras. Foi amoroso e muito disponível como sempre…ouviu as nossas palavras e fez questão de agradecer imenso a nossa ida… nós é que agradecemos, do fundo do coração!

Queremos agradecer também ao nosso amigo Jorge pelo carinho demonstrado e por ter estado connosco e partilhado estes momentos únicos para cada um de nós...


Passou tudo tão rápido….queríamos mais. Foram 12 temas, mas ainda assim foi pouco! Ficávamos ali a noite toda a ouvi-lo cantar e a cantar também...

Foram momentos que esperamos que se repitam…

Obrigada maninha... (Ni)

“infelizes aqueles que não vivem momentos destes na vida e que não vibram com nada!”(Ni)

Não se consegue ficar indiferente perante tanto talento, tanto sentimento desta voz com alma…toda esta emoção toca todos e cada um de nós vai alimentando os sonhos, as esperânças de uma forma única que é o fado... Depois fica o vazio e a saudade no regresso a casa …mas nada que não se cure com a intenção de o voltar a ver e ouvir e nos preparativos para a próxima vez! Sim, haverá próxima vez com certeza e não será apenas uma...

Gonçalo, todo o nosso carinho e admiração… até ao fim!

Obrigada por estes momentos inesquecíveis..."

Raquel e Ni

































Gonçalo em Lagoa
Algumas palavras da Cristina sobre o espectáculo em Lagoa:
"Foi com muito gosto que partilhei o espectáculo em Messines com vocês e fiz questão de tentar fazer o mesmo em Lagoa. Como algumas de vocês também partilharam este grande momento comigo vou tentar descrever o que senti...
Apenas consegui gravar um vídeo, pois o cartão de memória da máquina é pequeníssimo...A sala estava um pouco escura, mas no palco, mesmo com pouca iluminação, fez-se luz! Com certeza toda a gente naquele auditório ficou encandeada com tanto brilho, sentimento, carinho, generosidade e tudo o que de melhor caracteriza este ser extraordinário com uma voz que nos transporta a outro mundo... O palco tinha uma decoração que eu em particular adorei, desde as velas vermelhas, ao xaile nelas pendurado... era impossível não sentir o Fado e não nos deixarmos levar por aqueles breves e grandes momentos... E naquele ambiente sereno, íntimo, acolhedor, quente, humilde, carinhoso, por vezes até arrepiante, passaram-se horas sem que se desse sequer por isso...
De repente, em uníssono, o som de muitos aplausos foi o que se conseguiu entregar a este homem que tem na sua voz a voz de um povo...
São poucas as palavras para transmitir tudo o que senti nestes dois dias maravilhosos... porque há coisas que não se conseguem dizer, os gestos valem mais que mil palavras...
Gonçalo, obrigado por tudo... "

Cristina
















Cristina, Susana, Dina, Raquel e Ni na entrada do Auditório em Messines

Cristina, Susana, Gonçalo, Raquel, Dina, Jorge e Ni no Auditório

quinta-feira, 6 de março de 2008

ÚLTIMA HORA...


GONÇALO SALGUEIRO VAI ESTAR NO AUDITÓRIO DA CAIXA AGRÍCOLA EM SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES JÁ NESTE SÁBADO, DIA 8 DE MARÇO, PELAS 21:30H.

DOMINGO, DIA 9 DE MARÇO, VAI ESTAR PRESENTE NO CONCURSO DE FADOS EM LAGOA

NÃO PODEM FALTAR!!!

UMA VOZ QUE NOS ENCHE O CORAÇÃO!


segunda-feira, 3 de março de 2008

The show must go on...

O musical Jesus Cristo Superstar continua a ser um verdadeiro sucesso no Teatro Politeama. As maiores fãs deste blog e do nosso querido Gonçalo Salgueiro continuam a ir ver o espectáculo vezes sem conta. Levam flores, chocolates e sobretudo muito carinho, boa disposição e alegria… tudo para agradecer a grandiosidade dos actores que fazem as delícias daquele palco. Sem dúvida um espectáculo a não perder com um elenco fabuloso de jovens actores, cantores, bailarinos e músicos.


O nosso agradecimento vai, mais uma vez, para Gonçalo Salgueiro, pela disponibilidade, amizade e sobretudo carinho que nos tem recebido à saída da porta dos artistas.


Para si Gonçalo, continuaremos juntos nesta sua caminhada, dando-lhe todo o apoio e carinho que merece, fazendo dos seus passos os nossos sorrisos e da sua voz a nossa alegria…


BRAVO GONÇALO!

Ni






2 de Março de 2008
Cristina, Candida, Gonçalo e Carmen