"E se vocês não estivessem a meu lado então não havia fado nem fadistas como eu sou."
Um amigo...
Uma voz que nos espanta de tanto talento e emoção... Uma voz que dá cor aos sentidos...
Um "grito" que desperta as nossas vidas...
BRAVO GONÇALO SALGUEIRO!
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Mais magia no palco...Estoril emocionou-se!
"A noite começou com um espectáculo belíssimo de um novo projecto intitulado Sons do Tejo. Este grupo foi recebido com palmas entusiastas a cada música, mas o melhor da noite ainda estava para vir…
Na segunda parte, Carlos Cruz, o apresentador da noite, anuncia que a voz que se segue é uma voz particularmente especial que iria tocar-nos de certeza, pois ele próprio havia ficado impressionado na semana anterior no Casino da Figueira quando o ouviu pela primeira vez.
Entra então o “nosso” Gonçalo com uma postura que muito me fez lembrar a personagem de Jesus a descer do céu na sua plataforma. Começa, como não poderia deixar de ser, com o “Grito” de Amália Rodrigues, que como ele próprio diz, tanto o caracteriza, e o qual não pode deixar de cantar onde quer que vá. E compreendeu-se porquê… Um fado com uma tristeza, uma carga emocional, um sentimento imenso, que o Gonçalo transmitiu a cada nota!
Logo no final deste seu primeiro fado foi aplaudido com gritos e bravos vindos de todos os cantos da plateia. Deu logo ali para ver que a noite iria ser de uma beleza e intimidade sem tamanho!
Seguiram-se vários outros fados “Olhei para ti e morri”, “Meia-noite e uma guitarra”, “Ai Maria”, “Carências de ti”. Ouvimos assim, fados mais tristes, cantados com uma alma e com uma serenidade desarmante a cada palavra, assim como fados mais alegres nos quais mostrou uma energia arrebatadora e inebriante que contagiou o público (dos quais realço “A Tendinhas”, um dos meus momentos preferidos da noite!).
Entre um e outro fado ia cumprimentando amigos, conhecidos e familiares enviando beijos e agradecendo a sua presença. No público encontrava-se Maria da Fé e Alexandra entre outros fadistas seus amigos, a quem teceu um agradecimento especial pelo seu apoio na sua carreira. No meio destes sorrisos devo confessar que um deles a mim foi dirigido, com um beijo enviado do palco...foi para mim uma surpresa, claro!
Terminou o seu espectáculo com o “Canto o fado”, convidando o público a juntar-se a ele no refrão, um momento fascinante de pura magia! Foi então aplaudido de pé, ouvindo-se do meio da plateia “só mais uma”…eu diria melhor: “só mais muitas, por favor…!”.
Passou então a uma entrevista feita por Carlos Cruz, num ambiente criado com dois sofás e uma mesinha, como que uma pequena sala de estar. Foi uma entrevista muito descontraída e informal e ao mesmo tempo muito divertida. Falou desde o início da sua carreira nas casas de fado, enquanto ainda estudava, da edição dos seus CDs, da sua passagem pelo musical “Amália”, pelo Casino Estoril na peça “Egoista”, chegando claro ao “Jesus Cristo Superstar”.
Aquando da conversa sobre o desempenho no musical “Amália” e sobre o dueto que fez com Alexandra, palavra puxa palavra e, de repente, Alexandra sobe ao palco e viveu-se um momento único: “Ai mourrir pour toi” cantado pelos dois de improviso. Como dizia Gonçalo Salgueiro em tom de brincadeira “olhe que isto não fazia parte do caché…”, ao que Carlos Cruz responde “la fora preparem-se para pagar mais x cada um”.
Falando de JCS, do prazer lhe dava fazer esta personagem e o quanto estava cansado por causa dos ensaios tardios, mencionou que estavam lá pessoas do Porto que já tinham visto o musical e sabiam o quanto ele era desgastante ao nível físico e vocal. Então agradeceu às pessoas que tinham ido especialmente do Porto para o ver, foi um gesto bonito que eu, pessoalmente, apreciei imenso!
No final, cantou a “lágrima” a pedido de Carlos Cruz, pois várias pessoas lho tinham pedido. Ele chegou mesmo a dizer que pela forma como o tinha feito na Figueira, tinha a obrigação de o voltar a cantar naquela noite.
E foi realmente, não o momento alto da noite, porque foram todos, mas o mais eloquente de certeza, em que o Gonçalo se emociona especialmente.
Para tentar descrever aquilo que senti ao assistir a este espectáculo, só consigo dizer que foi o momento mais bonito que alguma vez vivi. Eu já esperava um excelente serão por aquilo que havia sentido no JCS e ao conhecer os seus CDs e vídeos de trás para a frente…mas ultrapassou qualquer expectativa que eu poderia ter.
Compreendo agora o amor que ele tem ao fado e as saudades que dele sente enquanto faz o JCS, pois é aqui que ele realmente se perde e se reencontra, se exprime, se liberta, se dá completamente sem quaisquer reservas. Conter as emoções, as lágrimas, foi uma missão impossível…a generosidade e a emoção do seu canto contagiaram o público de uma maneira especial. Aquele espectáculo tornou-se de tal maneira intimista que chegava a parecer que estava a cantar para cada um de nós, como se nos transportasse ao colo, tal era o carinho que nos era transmitido...
No final, quando as pessoas começaram a dispersar, e como prometido, esperei para tentar falar com ele. Esperamos e ele apareceu, e após cumprimentar alguns familiares e amigos aproximou-se de nós e agradeceu a nossa presença e o nosso carinho. Mas quem tem de agradecer somos nós Gonçalo….
Falou do cansaço dos ensaios no Politeama, mas também de como se está a tornar num espectáculo ainda mais estrondoso que no Rivoli. Teve ainda paciência para autografar os nossos CDs e tirar fotos de recordação, coitado, só ele para nos aturar… Falei-lhe do blogue, do grupo e entreguei as respectivas mensagens. Ele respondeu a tudo com toda a sua humildade, simpatia e generosidade. Um ser único realmente, e um momento único que não vou esquecer nunca!
Só consigo rematar dizendo que sempre que puder não vou perder a oportunidade de repetir uma noite mágica como esta. É bom demais para não ser vivido de novo, é uma série de emoções e sentimentos, enquanto somos transportados para um mundo à parte, o mundo do Gonçalo…só é pena acabar tão rápido! Espero poder repetir em breve, nem que seja no Algarve!
Beijos Gonçalo, para si não há palavras, só muito carinho e admiração!"
Raquel
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Agora em Lisboa
Após o grande êxito alcançado na cidade do Porto de «Jesus Cristo Superstar» tendo atingindo os cem mil espectadores numa temporada de quatro meses, Filipe La Féria irá estrear em Lisboa no próximo dia 24 de Novembro a célebre opera-rock que foi considerada pela crítica como «o seu melhor espectáculo».
«Jesus Cristo Superstar» é uma nova e surpreendente versão de La Féria do musical de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, tendo os empresários britânicos dos autores classificado como «a mais moderna e contemporânea encenação de Jesus Cristo Superstar, de uma força, originalidade e beleza plástica que supera todas as antigas versões da mais famosa opera-rock de todos os tempos».(...)
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Onze fados com Alma...
No passado dia 10 de Novembro, Maria C. teve a oportunidade de ver ao vivo o nosso querido fadista e amigo Gonçalo Salgueiro no Casino da Figueira da Foz. Infelizmente eu não tive essa sorte, no entanto pedi-lhe que registasse tudo na sua memória e que escrevesse um breve resumo sobre o que viu e sentiu... Maria esteve lá de corpo e alma...
Obrigada Amiga
"Depois de ver e ouvir Gonçalo Salgueiro a dar corpo, voz e Alma a essa figura incontornável da nossa História que foi e é Jesus Cristo, a expectativa para este primeiro encontro ao vivo com os seus fados, era enorme.
Durante a viagem o CD No Tempo das Cerejas e Segue a Minha Voz, ouvidos insistentemente, aumentavam a curiosidade e aguçavam o desejo de voltar a ver e a ouvir aquela que para mim é simplesmente A VOZ.
Não fosse a companhia de um querido amigo de longa data, amante de fado, e a espera pela sua entrada em palco teria sido muito mais difícil de suportar.
Mas o momento chegou por fim, e sob uma chuva calorosa de palmas, Gonçalo entrou em palco para encantar de novo. Sem nunca silenciar a sala, porque o publico fez questão de o acompanhar em alguns dos onze temas que escolheu para aquela noite de reencontro com o fado, após a sua despedida do Rivoli no Porto.
”O Grito”, de Carlos Gonçalves e Amália Rodrigues foi o primeiro fado a encher o Casino, interpretado uma vez mais com uma sentimentalidade tal, que não poderia ter tido outra resposta senão uma ovação de Bravos e o som das ruidosas palmas do público.
Gonçalo Salgueiro entrava igual a si próprio; emocionado, emocionante, intenso na interpretação e com aquela voz de sempre que leva ao arrepio.
Seguiu-se Meia Noite e Uma Guitarra de Vasco de Lima Couto, Fado da Defesa que com Gonçalo Salgueiro adquire uma beleza transcendente, para logo de seguida entrar no folclore tradicional com Malmequer, que o público acompanhou juntando a sua à voz do fadista.
Disse-te Adeus e Morri e Ai Maria, os dois de Carlos Gonçalves e Amália Rodrigues, antecederam o Fado que Gonçalo Salgueiro guardou para encerrar uma noite de magia.
Os primeiros acordes da guitarra fizeram-me sentir que só mesmo uma Lágrima poderia expressar tão bem o sentimento de tristeza por a noite estar tão próxima do fim.
Lágrima não é apenas o fado preferido de Gonçalo Salgueiro, como o próprio revelou à audiência, mas é também o meu e o de muitos dos presentes, a avaliar pela forma emocionada com que escutaram mais uma interpretação tão sentida do poema de Amália.
As palmas não deixaram a actuação acabar por ali, e o tradicional Cheira a Lisboa trouxe de novo o fadista ao palco.
Mas apenas por pouco tempo, porque a simpatia e disponibilidade tão típica de Gonçalo Salgueiro fizeram-no descer até junto do público para cumprimentar amigos e admiradores.
As palavras de carinho e amizade que trocou comigo foram o momento alto da minha deslocação ao Casino da Figueira.
Mas essas ficam comigo guardadas como uma relíquia, ou não tivesse sido esse o meu momento mágico...
No regresso ao Porto e a escutar de novo o ultimo CD de Gonçalo, percebi que o nome que escolheu para ele não poderia ter sido outro senão aquele.
Porque Segue A Minha Voz já não é apenas uma sugestão ou um convite.
É um compromisso sentido e assumido de quem ouve e se rende por completo à voz e ao encanto de quem assim canta."
MariaC.
sábado, 10 de novembro de 2007
Entrevista à revista Boa Estrela (edição de Novembro)
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Ontem foi assim!!! A última actuação cá no Porto...
Foi simplesmente fantástico! Bravo! Bravo! Bravo!
Estiveram todos divinais, excederam-se na representação (todos os dias de actuação isto aconteceu! Mas ontem!).
Gonçalo Salgueiro emocionou o mundo e vai continuar a emocionar!
Tem asas para voar bem alto; olhos para ver a vida e braços bem abertos para nos abraçar...
"Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
- Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
Florbela Espanca
Vão deixar saudades! Mas, estaremos em Lisboa sem dó nem piedade! Porque nós somos assim, quem nos cativa será cativado... para sempre!
Obrigado Sr. Lá Féria!
sábado, 3 de novembro de 2007
Gonçalo Salgueiro e o Porto
Porto de A a Z
Aa
Almeida Garret, poeta
que me é muito querido
e que canto!
Bb
Bolhão parte da alma
da cidade
Chá no Guarany antes
do espectáculo Jesus
Cristo Superstar
Douro, um privilégio
Ee
Espectáculo, foi uma honra
e estrear Jesus Cristo Superstar
Fado, que é muito amado no Porto
Gaivotas, que sempre estão presentes
dando um som característico à cidade
Hospitalidade, não há como no Porto.
Obrigado!!
Igrejas, imensas e todas muito bonitas
Jóias, da Elvira Perafita, não há melhor
Lello, perco-me lá dentro
Moda, Porto uma cidade de grandes
Criadores como Miguel Vieira
Nicolau Nasoni, que belo legado à cidade
Orgulho, do seu povo em ser português
Pontes – que nos proporcionam uma
maravilhosa vista
Quero voltar muitas vezes
Rivoli, a minha casa portuense
Saudades, que o Porto deixa
sempre a quem o visita
Toda a zona Ribeirinha e a Foz
Uva que nos dá esse vinho tão
apreciado no Mundo inteiro
Vozes, grandes vozes que aqui nasceram
como as minhas queridas Beatriz da Conceição
e Maria da Fé
Xícara, que me ofereceram no Majestic, esse
belo ex-libris da cidade
Zéfiros – que nos fazem apaixonar pela cidade
e pelas suas gentes
Revista PORTO Sempre
Outubro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Um CD para ter em casa...
"Estamos, e havemos de concordar, numa época em que o Fado goza - aparentemente - de boa saúde. Surgem constantemente caras novas, discos novos , novas vozes... Mas, como em muitos outros aspectos da vida artística nacional, o fado incorre num iminente processo de uniformização. As tão apregoadas novas vozes não se diferenciam de outras vozes já existentes. O Fado parece estar de boa saúde mas não tanto. Tem faltado originalidade, novidade e vozes que realmente se diferenciem.
Mas felizmente, há sempre quem esteja atento, quem olhe para o Fado pelos olhos de mais ninguém que não os seus, há sempre quem queira romper com estereótipos preservando aquilo que de mais sagrado o Fado encerra: a música, a poesia e o sentimento.
Segue a minha voz é, inquestionavelmente, um oásis onde os ouvidos - e a alma - podem escutar uma voz singular e repleta de uma renovada energia, bem demarcada e distante das vozes que actualmente proliferam no Fado. É impressionante o cunho sentimental que Gonçalo imprime nos seus Fados, força gravitacional que atrai o arrepio, a emoção e, porque não?, o sonho.
Deste seu segundo álbum destacam-se duas letras escritas por Amália Rodrigues - Canta Coração e Faz-me Pena; do cancioneiro medieval, numa adaptação de Natália Correia e Pedro Sena-Lino, Lá Vão as Flores. Gaivota Perdida, Meu Fado, Meu Doce Amigo e Leva-me Longe são entre outros, temas que se devem escutar com atenção.
Gonçalo Salgueiro trouxe novidade e encantamento ao Fado, trouxe-lhe carinho, honestidade e verdade e é sem dúvida dono de uma das melhores e maiores vozes do Fado... seja do Novo, seja do Antigo."
José Daniel Ferreira
Entrevista com Gonçalo salgueiro sobre o seu álbum "Segue a minha voz" retirada do jornal Audiência
"Gonçalo Salgueiro apresenta "Segue a minha voz". Um novo trabalho inspirado pelos compositores e poetas portugueses. Fado tradicional de uma voz que nasceu com Filipe
Audiência - Como é que surgiu a oportunidade de gravar este "Segue a minha voz"?
Gonçalo Salgueiro - O álbum "Segue a minha voz" surge de uma combinação de vontades, de momentos, de disponibilidades! A Maria de Lurdes de Carvalho e o Fernando Abrantes encarregaram-se de criar as condições necessárias para a sua criação bem como foram a sua força motriz, sobretudo no apoio e motivação que me deram… eles são os responsáveis pela existência deste álbum. na mesma altura proporcionou-se trabalhar com o Jorge Fernando, algo que sempre quis fazer, e que se encontrava disponível para me ajudar a criar este álbum, e… com esta equipa de sensibilidades e saberes… é fácil criar…!
A - Como é que defines este álbum?
GS - Como o próprio título sugere, é um passeio "por mim", pela minha forma de estar como homem, como artista, um acto muito pessoal de entrega ao fado, ao público que me acarinha e me levou a gravar todos estes temas, temas em que se encontram pedaços daquilo que sou e sinto… e é ao mesmo tempo um convite, aos que ainda não me conhecem e que como eu partilham o gosto pela música e pela poesia, e aos que me conhecem... que continuem a acompanhar- me neste meu percurso!
A - A grande referência do Gonçalo Salgueiro é a Amália?
GS - Para mim Amália e fado são sinónimos, já o afirmei muitas vezes, e se canto o fado foi porque me apaixonei por ela, pela sua alma, pelo seu enorme talento e carisma , pela humildade com que se manteve sempre fiel a si mesma, ao seu público e ao seu país! ela apropriou-se do fado e mostrou-o ao mundo, foi fonte de inspiração de tantos e tão grandes artistas (uma Diva… pena que este termo hoje esteja tão abandalhado… e mal empregue) , e daí que não é de admirar que seja também a minha grande referência! Pena tenho de nunca ter tido a coragem de lhe dizer pessoalmente o quanto a respeito e admiro… enfim…!!
A - No álbum constam poemas de Florbela Espanca, Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e Pablo Neruda. São influências ao nível da escrita?
GS - A escolha dos poemas nada teve a ver com o peso do nome dos seus autores, mas sim com o facto de me tocarem, de fazerem chorar, de me fazerem sonhar … são realmente mágicos, e só espero ter conseguido transmitir um pouco dessa energia com as minhas interpretações…
A - Sobressai ao ouvir o cd o timbre de voz. Sentes que tens uma voz diferente ou especial?
GS - É-me difícil responder a essa questão... não sei se tenho um timbre diferente ou especial… sei que tento fazer o melhor que posso com aquilo que Deus me deu…
A - Tiveste formação a nível da voz?
GS - Tal como os atletas, que todos os dias correm, a voz também deve ir aos treinos…, porém, ninguém nos ensina a cantar, ou se sabe ou não se sabe, e o cantar não é só voz tem muito mais que se lhe diga…
A - Já se percebeu que há público para o fado, mesmo para as novas tendências associadas. Mas há lugar para tantos fadistas? Sentes que o teu nome pode passar despercebido?
GS - Nunca deixou de haver público para o fado… não vai deixar de haver, o fado está nos nossos genes, é a nossa grande expressão cultural e como é óbvio haverá sempre lugar para aqueles que o fazem com verdade e entrega. Quanto a mim, desde que saiba que fiz chorar alguém... sei que tudo valeu a pena … canto por amor e não por ambição, daí que essas questões não me perturbem, mesmo nada…
A - Nunca vi um espectáculo teu mas quem já viu fala numa postura ousada. Que imagem transmites ao vivo?
GS - Hum! Postura ousada… não canto de mãos nos bolsos… e não tenho medo de me emocionar, procuro estar em sintonia com o pulsar do público, dar tudo o que tenho em todos os fados que canto… será isto ousar …?? Não sei, deixo essa questão para os entendidos…! Apenas sei que não imito ninguém e tudo o que faço é verdadeiro e com humildade.
A - Já pensas em gravar um novo álbum?
GS - Ideias tenho para mais 10 álbuns… mas gravar para já não!
Jorge Oliveira
Audiência"